E nesse despedaçar do tempo
crio asas pra viver
numa desconfiança doentia
o primeiro barco a zarpar
põe pesos e medidas nesse caminho de águas
compacta todo sorriso por um novo horizonte
enjoa todo passo de uma velha dança
e se não posso sonhar
é melhor esquecer e voltar pra casa.
(Ítalo Nunes N.F.)