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quinta-feira, 17 de abril de 2014

SEM SENTIDO E SEM FUTURO

Teu corpo é meu pecado.
Tua cor, vermelha
Cor de cobre
Me arrasa
De tal forma que eu
Já não posso mais imaginar-te
Sem sofrer de calafrios.

Tua voz me rasga
Rememora os olhos de poesia
Que encontrei em ti.
Olhos de ternura e fogo
Que ainda hoje
Me queimam e gelam
Me torcem e derretem
- tudo ao mesmo tempo -
Embora só em lembrança

Teus traços me assombram
Ao durar da noite.
Te sonho das mais diversas maneiras
Nas mais diversas situações
Contudo, és sempre meu.

Já te assassinei
Mas resistes;
Pulso firme e amplo.
Ardor que fica guardado
Ferida aberta
Quando vais sarar?

(Mayra H. ) 

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