vazar o crepúsculo
com o silêncio de nossas miragens
e debruçar-se (mansamente)
sobre a nudez das açucenas.
depois abrir um velho baralho
e deixar-se sortear entre murmúrios e teoremas.
permanecer alheio ao brilho dos
centauros
à fuga ao mito ao pacto
às gaivotas colhidas na amurada.
depois adormecer
e ruminar (secretamente)
os fantasmas de um breve carro de bois.
Disponível em: <http://www.uefs.br/nes/juracidorea/interno.php?secao=poeta>
Nenhum comentário:
Postar um comentário